"Angélica
às Portas do Céu" apareceu, pois,
na sua forma cénica, como um divertimento multiforme
– o lado mais positivo do encenador Luís
Aguilar que criou diferentes canais de comunicação.
Gulosamente, o Teatro Laboratório de Faro tomava
conta de todo o espaço: Escadarias de acesso
ao museu e aos claustros, aquela linda taça de
água gotejante, a bancada, tudo bordejado de
velas, cuja chama oscilava sob a onda de calor, serviu
ao encenador e aos atores para levar atrás de
si, precessionalmente o público colaborante e,
depois, para espraiar a sua imaginação.
Manuela
de Azevedo